domingo, 27 de julho de 2008

Poema

O sonho é ver as formas invisíveis,
Da distância imprecisa e com sensíveis movimentos da esperança e da vontade
Buscar a linha fria do horizonte,
A àrvore, a praia, a flor, a ave, a fonte -
Os beijos merecidos da verdade.

O que me doí não é o que há no coração
Mas essas coisas lindas que nunca existirão...

São as formas sem forma
Que passam sem que a dor as possa conhecer ou as sonhar o amor.

São como se a tristeza fosse àrvore e uma a uma caíssem suas folhas
Entre o vestígio e a bruma...

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