quinta-feira, 15 de maio de 2008

Hoje olho-te...

Hoje olho-te com a indiferença de um passado distante
Já não sinto aquele aperto imenso dentro do peito
Já não sinto o coração a bater descompassadamente,
Já não baixo o olhar, limito-me a seguir adiante
Já não sinto màgoa, nem dor nem sequer despeito,
Já não sinto tristeza, nem choro como antigamente,

Hoje olho-te à distância de um amor imenso
Que foi sem nunca te sido mais que uma ilusão,

Hoje olho-te à distância e com um sorriso penso
Que és de todas a minha mais doce recordação,

Hoje olho-te à distância e não consigo evitar a saudade
Que a tua simples presença trás à minha memória,

Hoje olho-te à distância e sinto em mim essa verdade
Que me diz que és sem ter sido a minha melhor história!

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